No fim de outubro de 2022, Carla Zambelli decidiu sacar uma pistola nas ruas de São Paulo e perseguir um homem após uma discussão. A deputada bolsonarista não atirou, mas, para muitos, matou ali a chance de Jair Bolsonaro derrotar Lula no segundo turno que seria realizado dias depois.
Passados 17 meses do episódio, o ato já levou Zambelli ao banco dos réus no STF e agora irá atormentar outros bolsonaristas, chamados para oitivas na Corte.
Relator do caso no Supremo, o ministro Gilmar Mendes acaba de marcar cinco depoimentos de deputados na ação em que Zambelli é ré por porte ilegal de arma de fogo.
Entre 18 e 26 de junho, Gustavo Gayer, Marcos Pollon, Paulo Bilynskyj, Sóstenes Cavalcante e Marco Feliciano terão de abandonar suas agendas para atuarem na dura missão de testemunhar contra a condenação da colega.