A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável no Brasil da vacina contra o coronavírus de Oxford-AstraZeneca, admitiu nesta terça-feira que o cronograma de produção inicialmente previsto será impactado pelo atraso na chagada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da China.
Atendendo a questionamentos feitos pela Procuradoria da República no Rio de Janeiro sobre a estratégia de vacinação contra a covid-19, a Fiocruz afirma que a chegada do primeiro lote do IFA está prevista para o próximo dia 23.
Mas estimou que “as primeiras doses da vacina sejam disponibilizadas ao Ministério da Saúde em início de março de 2021, partindo da premissa de que o produto final e o IFA apresentarão resultados de controle de qualidade satisfatórios”.
Depois, em nota, a instituição ligada ao Ministério da Saúde afirmou que “embora ainda dentro do prazo contratual em janeiro”, a não confirmação até esta terça-feira do envio do IFA “poderá ter impacto sobre o cronograma de produção inicialmente previsto de liberação dos primeiros lotes entre 8 e 12 de fevereiro”.
De acordo com a Fiocruz, o cronograma de produção será detalhado assim que a data de chegada do insumo estiver confirmada.
“Ainda que sejam necessários ajustes no início do cronograma de produção inicialmente pactuado, a Fiocruz segue com o compromisso de entregar 50 milhões de doses até abril deste ano, 100,4 milhões até julho e mais 110 milhões ao longo do segundo semestre, totalizando 210,4 milhões de vacinas em 2021”, afirmou ainda a fundação.