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PT boicota o BC sem perceber que herdará a crise no fim do ano

Atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto tenta aprovar uma PEC no Congresso para estabelecer a autonomia financeira da instituição

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 10h42 - Publicado em 2 fev 2024, 12h01

O PT decidiu boicotar, no Congresso, a PEC da Autonomia Financeira do Banco Central. A medida permitiria reestruturar a instituição, atualizando salários e reabrindo o processo de contratações, mas a esquerda não quer que o mérito da resolução do problema fique com Roberto Campos Neto, o atual chefe do órgão.

Responsável pelo recolhimento ao Tesouro de uma receita anual de 90 bilhões de reais, o BC passa por um processo de desmonte inédito em sua história. Falta dinheiro até para a manutenção de sistemas vitais que mantêm o sistema bancário girando.

A força de trabalho do banco, que poderia ser de 7.000 servidores, tem hoje cerca de 3.000 funcionários. E a sangria continua, com importantes técnicos desistindo da estabilidade para ganhar, em alguns casos, até dez vezes mais que o salário de diretor na instituição, hoje fixado em 12.000 reais.

A PEC foi articulada para assegurar — sem gerar custos ao governo — recursos para atualizar as carreiras do BC e garantir a autonomia financeira da instituição, uma demanda inclusive dos trabalhadores do órgão. Se o projeto não for para frente por causa do radicalismo petista, os servidores é que pagarão e a conta sobrará para a nova gestão indicada por Lula para resolver.

Autor da PEC, o senador Vanderlan Cardoso procurou o líder do governo, Jaques Wagner, para neutralizar o boicote petista. O texto poderia ser aprovado em abril, mas já não tem data para ser analisado no Senado.

“A proposta é técnica. Para aperfeiçoar a instituição. Não tem componente político”, diz o senador goiano.

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