O Procon de São Paulo acaba de notificar a Zara pedindo explicações sobre as denúncias de práticas racistas nas lojas da rede de moda. Na semana passada, surgiram denúncias de ações discriminatórias contra uma cliente negra em Fortaleza.

A mulher, que por acaso era delegada de Polícia Civil, foi impedida de entrar na loja da empresa sem argumento plausível. Mais adiante, no inquérito que foi aberto na Polícia Civil do Ceará, descobriu-se que a loja tinha um código interno para identificar clientes que não são brancos.

O Procon de São Paulo pediu explicações sobre esse caso específico e determinou que a rede informe sobre a política de treinamento aplicada aos funcionários, além de apresentar quais medidas adota para evitar racismo e discriminação em geral em suas lojas. O Procon pediu ainda explicações sobre mecanismos de segurança e vigilância da rede.

A Zara também terá que informar o instituto de defesa do consumidor sobre quais providências serão tomadas com os funcionários acusados de racismo, além de apresentar alguma providência que tenha sido tomada para dar apoio à cliente vítima de racismo.

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