Mauro Cid conseguiu manter de pé sua delação premiada, nesta quinta, quando prestou esclarecimentos a Alexandre de Moraes no STF. As razões para retirar os benefícios do delator, no entanto, eram bem concretas, na avaliação de investigadores.
Descoberto o plano de assassinato armado por militares bolsonaristas contra Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, a batata de Mauro Cid assou por mentir no acordo:
“Ele dizia que o monitoramento de Moraes era de rotina, feito em fontes públicas — e não era nada disso”, diz um investigador.
Outra coisa que deixou Cid encrencado no acordo foi a postura de só relatar aos investigadores fatos sobre os quais era perguntado.
“Ele sabia bem mais e escolheu omitir. Hoje está claro”, diz o mesmo investigador.