Único dos três candidatos à presidência da Câmara que votou para salvar Dilma Rousseff do impeachment em 2016, Antonio Brito (PSD-BA) lembrou-se daquela sessão ao ser submetido pela bancada do PT, em vão, a uma sabatina nesta semana.
De acordo com deputados que participaram da conversa, na última terça-feira, Brito tentou dissuadir os petistas de apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB), argumentando que a eleição presidencial de 2026 começa na disputa pelo comando da Câmara em fevereiro de 2025.
Para o baiano, não fazia sentido o partido de Lula embarcar no mesmo bloco do PL de Jair Bolsonaro, que tem cobrado a aprovação de um projeto de anistia aos golpistas do 8 de Janeiro. Não colou, e tanto o PT como o PL declararam apoio ao deputado do Republicanos, nome de Arthur Lira (PP-AL) para a própria sucessão.