Paulo Guedes falou nesta segunda sobre a opção do governo de não conceder reajuste salarial a servidores da máquina neste ano. Para o ministro, os servidores, que têm “estabilidade de emprego e salários razoavelmente elevados”, deram uma contribuição ao país ao ficarem sem reajuste para “pagar a guerra” que foi a elevação de gastos da máquina com a pandemia, mas poderão ter o aumento “brevemente”.
“(Com os servidores) Em home office, com estabilidade de emprego, com salários razoavelmente elevados, porque durante 17 anos subiram 50% acima da inflação, nós demos uma contribuição. Numa democracia, você faz as escolhas todo ano. Esse ano tem guerra? A gente paga a guerra e não tem aumento de salário. O ano seguinte, acabou a guerra? Pode ter aumento de salário para todo mundo”, disse Guedes.
“Nós demos um choque digital, fizemos uma reforma administrativa informal. Os governos anteriores contrataram 160.000 pessoas liquidamente. Nós fizemos o contrário. Os servidores aposentaram e nós digitalizamos os serviços. Temos menos 50.000 pessoas no serviço federal, mas produzindo muito mais, porque todos os serviços são digitalizados. Então, agora pode haver um amento de salário brevemente”, seguiu o ministro.