Michel Temer precisa garantir a sobrevivência antes de começar a cuidar de temas caros ao governo, mas nem por isso ele não pensa sobre seus próximos desafios.
Quando gente de sua confiança analisa a situação da reforma da Previdência, lamenta que a relatoria do projeto tenha caído com Arthur Maia. Ele é tido como um parlamentar frágil.
A cúpula do governo diz que não aguenta mais ver o deputado sair do Planalto prometendo firmeza nas negociações para, em seguida, ceder a pressões fora do palácio, acenando com a possibilidade de mudanças no texto.
Hoje, auxiliares do presidente adorariam ter alguém mais combativo tocando a reforma, como Carlos Marun.