Levantamento elaborado pela consultoria Walk The Talk mostra que os brasileiros postaram nos últimos doze meses mais de 2 milhões de mensagens nas redes sociais (Facebook, Twitter, TikTok, YouTube, Instagram etc) com o termo “fake news”.
Nesse mapeamento, realizado entre 5 de agosto de 2021 e o dia 5 do mês passado, a consultoria constatou que o termo “fake news” é publicado tanto por apoiadores de Bolsonaro quanto de Lula, porém, está 148% mais associado a Bolsonaro (com 252.370 publicações nos últimos 360 dias) do que a Lula (com 101.632 publicações no mesmo período).
Ministros do STF são constantemente citados nos inúmeros casos envolvendo políticos de diversas esferas. Mais de 90% dos posts nas redes sociais sobre o tema são negativos, 56% são feitos por homens, 29% por mulheres e 15% por organizações (mídia, empresas etc).
Em outro momento, o levantamento da Walk Talk checou o comportamento das buscas do brasileiro no Google, o principal buscador da internet para saber em qual período o termo “fake news” teve maior prevalência. Dois períodos se destacaram: o primeiro em outubro de 2018, época da eleição presidencial vencida por Jair Bolsonaro e que foi a época de maior procura pelo termo na internet, e o segundo em março de 2020, quando o Brasil estava começando a sentir os efeitos da pandemia da Covid-19 em larga escala – segundo maior pico.