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Além de Eduardo Pazuello, quem ouviu bastante de Jair Bolsonaro logo cedo foi o chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, padrinho da indicação do general da Saúde no governo. “Braga Netto escutou muito. O presidente está muito insatisfeito”, diz um auxiliar palaciano.
A avaliação de ministros do núcleo duro do presidente é de que Pazuello jogou o governo numa tempestade de tempo incerto ao anunciar a vacina chinesa sem combinar antes com Bolsonaro.
“Pazuello foi picado pela mosca azul”, diz ministro do governo. “Quis aparecer igual ao Mandetta lá atrás”, complementou.
Na ala civil da Esplanada, a leitura é de que é cedo para falar em demissão, até porque, na avaliação de colegas de Pazuello, ele deve se recolher, aceitar a intervenção presidencial, e tentar se segurar no cargo.
Giro VEJA - quinta, 21 de novembro
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