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‘Parte ínfima do Exército preferiu ouvir vozes satânicas’, diz Flávio Dino

Em audiência na Câmara, o ministro da Justiça disse que minoria de militares resistiu a tentativas de desmontar acampamentos golpistas diante de quarteis

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 mar 2023, 19h04

Questionado pelo deputado Kim Kataguiri por que os acampamentos golpistas de bolsonaristas nas frentes dos quarteis não foram desmobilizados logo no início do governo Lula, o ministro Flávio Dino disse que, infelizmente, “houve uma resistência de uma ínfima parte do Exército, que preferiu ouvir vozes satânicas”.

As declarações ocorreram durante audiência na CCJ da Câmara, que durou mais de quatro horas.

“Eu tenho muita responsabilidade com o que eu vou dizer doravante… Houve uma resistência de uma ínfima parte do Exército, que preferiu ouvir vozes satânicas. A imensa maioria do Exército Brasileiro é legalista. A imensa maioria das Forças Armadas mais uma vez mostraram o seu compromissos com a democracia. Quando? No dia 8. E por isso que eu elogio muito as Forças Armadas e deploro essa ínfima parte que opôs resistência à desmontagem dos acampamentos que, eu concordo com o senhor, não deveriam nem ter existido”, declarou.

O ministro da Justiça e Segurança Pública disse na sequência que a questão é ainda mais profunda, direcionando suas críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro: “não é quem não desmontou, é quem deixou montar, e por que deixou montar, porque não queria aceitar o resultado da eleição”.

Na sua intervenção, Kataguiri comentou falas do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, a favor dos acampamentos, que teriam a adesão de amigos e familiares dele, e perguntou se os espaços não foram desocupados por conta da simpatia do chefe das Forças Armadas.

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“Como seu colega de governo, quero dizer que o ministro Múcio fez e tem feito o possível em condições inicialmente muito hostis, e por isso eu faço justiça ao ministro Múcio, no sentido de reconhecer que ele operou no início em condições muito difíceis. Por isso, eu não estou entre aqueles que culpam o ministro Múcio. Ao contrário, o elogio”, declarou Dino.

Ele lembrou ainda que a PF pediu autorização do STF para investigar militares das Forças Armadas, o que foi deferido pelo ministro Alexandre de Moraes.

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