Jair Bolsonaro entrou em guerra com Luiz Henrique Mandetta por acreditar que o plano do seu ministro se preocupava demais com a saúde das pessoas e menos com os empregos e a condição financeira das famílias.
Essa guerra entre vidas e empregos virou objeto de um levantamento nacional do Instituto Paraná Pesquisas. Entre segunda e terça-feira, o instituto questionou, por meio de entrevistas virtuais, 2.372 brasileiros dos 26 estados e do Distrito Federal.
O instituto fez a seguinte pergunta: “Qual é a sua maior preocupação neste momento, com a sua saúde e a de sua família ou com a sua situação financeira e a de sua família?”
A saúde — eixo central da estratégia de Mandetta e do mundo no combate ao coronavírus — foi apontada como maior preocupação no momento por 67% dos entrevistados. A questão financeira, martelada por Bolsonaro, foi apontada como preocupação principal por apenas 27% dos entrevistados. 6% não opinaram
O instituto também quis saber a impressão dos entrevistados sobre o comportamento de Bolsonaro na crise. Para 59%, o presidente está mais preocupado com a crise econômica do que com a crise do coronavírus. Só 31% consideraram que Bolsonaro coloca a pandemia à frente da economia na lista de prioridades do Planalto.
Em tempo, o coronavírus já matou 667 brasileiros e infectou 13.717.