Apesar da decisão Tribunal Regional Eleitoral que o tornou inelegível até 2026, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, tem caminhos para manter de pé sua candidatura à reeleição e disputar o voto dos cariocas nas urnas em novembro.
Fontes ouvidas pelo Radar explicam que enquanto houver discussão sobre o pedido de registro de candidatura no TRE, Crivella poderá fazer campanha — nos moldes do que ocorreu com o ex-presidente Lula em 2018. No caso do prefeito do Rio, a rejeição da candidatura ainda poderia ser contestada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Paralelamente, a defesa do prefeito pode recorrer do veredito desta quinta-feira ao TSE e pedir uma liminar com efeito suspensivo — ou seja, que temporariamente afasta a condenação — que, caso seja concedida, permitirá o registro de candidatura pelo Republicanos.
Em ambos os casos, o Ministério Público pode contestar a candidatura, apontando a inelegibilidade com base na Lei da Ficha Limpa. A lei proíbe candidaturas de políticos condenados em órgão colegiado da Justiça, como foi o caso da decisão do TRE sobre Crivella.