O “último ato” da PF antes de indiciar Bolsonaro e 36 envolvidos no golpe
Investigadores foram a campo para prender militares que tramaram assassinar Lula, Alckmin e Moraes quando já tinham a fotografia do plano de golpe formada
Um importante investigador da Polícia Federal diz que a ação contra militares envolvidos no plano de golpe de Estado, na terça, só teve um objetivo: a prisão dos alvos por risco à ordem pública.
“A operação foi técnica, para garantia da ordem pública. As provas já estão nos autos”, diz o investigador.
A revelação, feita antes da apresentação, nesta quinta, do relatório que indiciou 37 investigados no plano de golpe de Estado, mostra que os investigadores fecharam o cerco aos militares que tramaram assassinar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes como uma espécie de “último ato” antes da conclusão da apuração.