O jantar de Lula com ministros do STF e a “relação amigável” com Barroso
Em nota, o Supremo destacou que o presidente da Corte atua "com independência em relação ao governo"
O presidente Lula participou na noite desta terça-feira de um jantar de confraternização com ministros do STF na casa do presidente da Corte, o ministro Luís Roberto Barroso. Dos dez atuais integrantes do Supremo, apenas Cármen Lúcia e André Mendonça — um dos dois indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro — não compareceram.
Em nota, o STF informou que a sugestão para a realização do jantar partiu do próprio Lula, em uma conversa privada com Barroso no mês passado, após uma reunião com ministros do governo e presidente de Poderes no Palácio do Planalto para discutir a participação do Brasil no G-20.
Além do presidente e da primeira-dama, Janja, compareceram ao convescote os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luiz Fux, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Nunes Marques e Cristiano Zanin. O futuro ministro Flávio Dino, cuja indicação para a Corte foi aprovada pelo Senado na semana passada, também foi ao jantar. Barroso recebeu os convidados ao lado da filha, Luna Barroso.
Cotado para ao Supremo antes de Dino ser indicado, o ministro Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União, também participou do encontro.
Ao final do comunicado, o STF informou que Barroso “mantém relação amigável com o Presidente da República, embora atue com independência em relação ao governo”. E que, durante o jantar, o ministro confirmou a Lula que estará em Brasília para participar de atos referentes ao 8 de janeiro, daqui a quase três semanas.