O incômodo no governo com a operação da PF contra Bruno Henrique
“É uma busca incansável pelos holofotes”, diz uma autoridade sobre a corporação
Causou desconforto no governo a decisão da PF de fazer a operação contra Bruno Henrique, do Flamengo, na última terça, entre os dois jogos da final da Copa do Brasil com o Atlético Mineiro.
“É uma busca incansável pelos holofotes”, diz uma autoridade.
Como mostrou o Radar, o atacante rubro-negro é alvo de uma investigação por suposta manipulação de um jogo contra o Santos no segundo turno do Brasileirão de 2023.
A apuração teve origem em relatórios de empresas de monitoramento repassados à PF pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.
As instituições identificaram um fluxo suspeito de apostas para aquela partida e, a partir de um cruzamento com o comportamento do jogador, enviaram análises à pasta.
A PF, então, obteve dados de casas de apostas por meio dos representantes legais indicados pela secretaria subordinada à Fazenda mostrando que parentes de Bruno Henrique e um outro grupo, “ainda sob apuração”, apostaram que o atleta rubro-negro receberia cartão naquela partida.