A secretária de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, discursa nesta terça-feira na COP-26 — a conferência sobre mudanças climáticas da ONU –, com foco na defesa à ciência e com críticas ao governo Bolsonaro.
A ex-prefeita e ex-senadora pretende mostrar São Paulo como a vitrine “antinegacionista” do Brasil, além de apresentar as metas da cidade nos campos de energia e transporte sustentáveis — interlaçadas com os chamados “objetivos de desenvolvimento sustentável”, definidos na Agenda 2030 da ONU.
“Precisamos de acordos com ousadia e flexibilidade. Quando a ciência não é valorizada, os desastres passam a ser irreversíveis. O Brasil passou de ator internacional protagonista na agenda ambiental à condição de pária. Nossa legislação ambiental, que é referência, está sob ataques do Executivo que sucateou os órgãos de fiscalização do Ministério do Meio Ambiente”, diz Marta.
No último final de semana, a secretária de Ricardo Nunes (MDB) esteve em Madri, na Espanha, onde participou da Assembleia Geral da UCCI (União de Cidades Capitais Íbero-americanas).
A cidade de São Paulo venceu a disputa pela presidência do Comitê de Cidades Sustentáveis e Resilientes — responsável por liderar programas de capacitação e direcionamento de investimentos — e, agora, pleiteia o título de Capital Verde Íbero-americana, a ser definido em 2022.
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