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Novo diretor do FNDE é homem de confiança de Valdemar Costa Neto

Garigham Amarante tem duas décadas ligadas ao PL, que já foi PR, partido que tem um só comandante

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 Maio 2020, 13h23 - Publicado em 20 Maio 2020, 13h23

O advogado Garigham Amarante Pinto, que tem as duas últimas décadas de sua história ligada ao PL e na cota do patrono da legenda, Valdemar Costa Neto, é o nome do Centrão para diretoria  de Ações Educacionais do FNDE.

A escolha surpreendeu. Garigham, como é chamado e conhecido, chefiou o gabinete da liderança do partido na Câmara em gestões de Valdemar, claro, Garotinho, Sandro Mabel, Luciano Castro e todos que, desde 1998, passaram por ali. Até chegar agora a Wellington Roberto.

Conhecido nos corredores da Câmara, bem quisto pelos colegas e próximo de jornalistas, Garigham, agora, deu essa escorregada. Ao aceitar o cargo, colou sua imagem ao fisiologismo.

Ele não é um servidor de carreira da Casa, sempre teve cargo de confiança. Por essa condição, nunca poderia ser, de direito, chefe de gabinete. Mas, de fato, sempre o foi. Tudo ali passa, ou passava, por ele.

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O PL é o antigo PR. Ou o PR é o antigo PL, que se rebatizou com esse nome. A causa foi o escândalo do mensalão, entre outros infortúnios escandalosos. Valdemar foi condenado e preso no mensalão, e outras figuras da legenda se enrolaram com a Justiça também.

Nessa troca, Garigham perde dinheiro – troca um salário bruto de CNE de R$ 20 mil por um DAS de R$ 14 mil -, mas ganha poder.

Procurado pelo Radar para explicar a razão de ter aceitado esse cargo, respondeu:

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“O líder (Wellington Roberto) me perguntou se eu queria, se eu topava. Disse que sim, se puder ajudar”.

Nova pergunta: mas é um assunto que não domina.

“Em vinte anos na Câmara a gente conhece as matérias. Na Câmara tem assessoria, área técnica. Mas estou me inteirando. E a gente estuda e aprende. Estou aprendendo”.

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Fale o que quiser de Garigham, mas é um “quadro ficha limpa” do partido, disse um deputado, que pediu anonimato e que conviveu com ele durante, ao menos, uma década.

O que não é pouco para uma legenda que teve não só deputado, mas assessores citados em rolos por aí.

Os relatos apontam que ele se encontra com certa regularidade com Valdemar, o comandante que não vai ao Congresso Nacional e detesta a posteridade. Mas está mais próximo do Palácio do Planalto do que se imagina.

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Garigham diz não ser bem assim e afirma que o último contato que teve com Valdemar foi quando ele renunciou ao mandato de deputado, em dezembro de 2013.

“Não tenho contato com ele. Último tratamento que tivemos foi quando renunciou”.

A proximidade com Valdemar seria mera fama e maledicência da imprensa.

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“O que vende é isso”.

Mas como se manteve em posto relevante na liderança de um partido que Valdemar manda e desmanda?

“Fiquei, continuei na liderança porque acho que fiz um bom trabalho. Ali, é como se fosse uma empresa privada. Se não fizer bem, é rua. Tanto que seus colegas estão dizendo: ‘vamos perder um bom contato aqui na Câmara'”, contou.

Foi questionado, então, se Valdemar não teve peso na sua indicação para o FNDE?

“Não, que eu saiba”.

O novo diretor do FNDE ainda não esteve e nem conversou com o ministro Abraham Weintraub, seu futuro chefe. Talvez isso seja um mero detalhe.

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