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ÁUDIO Procurador de MG reclama de ganhar R$ 24 mil: ‘vamos virar pedintes’

‘Estou deixando de gastar R$ 20 mil de cartão de crédito e estou passando a gastar R$ 8 (mil), para poder viver’, diz procurador

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 set 2019, 13h41 - Publicado em 9 set 2019, 13h21
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  • Não é novidade que a elite do serviço público vive num universo paralelo, sempre pensando em como ganhar mais enquanto o país mergulha na crise financeira. Mas o episódio ocorrido na cúpula do Ministério Público de Minas Gerais, e registrado nesta segunda pela Rádio Itatiaia, é dessas pérolas que merecem ser compartilhadas país afora.

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    Os procuradores discutiam o orçamento do Ministério Público para 2020. Caso Minas Gerais assine o acordo de recuperação fiscal com o governo federal, assim como fez o governo do Rio de Janeiro, o Estado deve ficar impedido de conceder reajustes ao funcionalismo, incluindo o MP.

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    Durante a reunião, que teve o áudio publicado no site do MP de Minas, o procurador Leonardo Azeredo dos Santos fez um apelo dramático ao procurador-geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet, por causa do salário “mizerê” de 24.000 reais.

    “É um salário relativamente baixo, sobretudo para quem tem mulher e filho. Quando a gente não tem mulher e filho, o dinheiro sobra. Quanto mais filho, então… vossa excelência tem dois filhos, tem que pagar pensão, tem que colega que tem três filhos e tem que pagar pensão a ex-mulher. Então, como é que o cara vai viver com 24.000 reais?”, diz.

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    Azeredo segue afirmando que, “ao longo da carreira, quis ter mais condição“ e que “infelizmente”, não tem origem humilde. “Eu não sou acostumado com tanta limitação”.

    “Quero saber se nós, no ano que vem, vamos continuar nessa situação ou se vossa excelência já planeja alguma coisa, dentro da sua criatividade, para melhorar nossa situação. Ou se vamos ficar nesse mizerê aí”, disse o promotor.

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    E continua Azeredo: “Estou fazendo a minha parte. Estou deixando de gastar R$ 20 mil de cartão de crédito e estou passando a gastar R$ 8 (mil), para poder viver com os meus R$ 24 mil. Agora, eu e vários outros, já estamos vivendo à base de comprimidos, à base de antidepressivo. Estou falando desse jeito aqui com dois comprimidos sertralina por dia, tomo dois ansiolíticos por dia e ainda estou falando desse jeito. Imagine se eu não tomasse? Ia ser pior que o Ronaldinho. Vamos ficar desse jeito? Nós vamos baixar mais a crista? Nós vamos virar pedinte, quase?”

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    Escute a fala a partir do minuto 31 do áudio:

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