Dois dias depois de ser exonerado da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal em meio aos ataques terroristas promovidos por bolsonaristas golpistas em Brasília, Anderson Torres informou há pouco que teve seu WhatsApp clonado.
“Olá, clonaram meu WhatsApp, não aceitem nenhuma mensagem ou ligação”, diz a mensagem publicada às 15h46 no “status” do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro no aplicativo de mensagens — similar aos “stories” do Instagram.
Torres, que disse estar de férias com a família no domingo, está na mira do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que disse estar avaliando o pedido de sua prisão apresentado pela AGU ainda na noite dos ataques às sedes dos Três Poderes. Ele é delegado da PF.
Na tarde desta terça, Moraes determinou a prisão do ex-comandante da PM do DF, o coronel Fábio Augusto Vieira.
Por coincidência, o interventor federal na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, informou pelas redes sociais às 16h09 que criminosos estão usando a sua foto em um telefone que não é dele para pedir dinheiro emprestado em meu nome. “Serão identificados e presos. Nada intimidará a marcha da legalidade. A lei será cumprida”, escreveu.