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Na Guiana, Lula faz apelo para América do Sul “como zona de paz”

Presidente também falou sobre o conflito na Faixa de Gaza e, sem citar Israel, afirmou que o Brasil “não quer ter contencioso com nenhum país do mundo”

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 09h56 - Publicado em 29 fev 2024, 12h33
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  • Na Guiana, Lula fez uma declaração ao lado do presidente Irfaan Ali nesta quinta-feira e pediu esforço para manter a “América do Sul como uma zona de paz no planeta Terra”. O país vizinho vive uma tensão após uma ameaça da Venezuela, no fim do ano passado, de invadir o país em uma disputa pelo território de Essequibo.

    “A nossa integração com a Guiana faz parte da estratégia do Brasil de ajudar não apenas no desenvolvimento, mas trabalhar intensamente para que a gente mantenha a América do Sul como uma zona de paz no planeta Terra. Nós não precisamos de guerra”, disse Lula.

    “A guerra traz destruição de infraestrutura, destruição de vidas, e traz sofrimento. A paz traz prosperidade, traz educação, traz geração de emprego e tranquilidade aos seres humanos. Esse é o papel que o Brasil pretende jogar na América do Sul e no mundo”, seguiu o presidente brasileiro.

    O petista lembrou da guerra entre Ucrânia e Rússia e o conflito na Faixa de Gaza. Desta vez, sem citar Israel e condenando o “ato terrorista do Hamas”, Lula enfatizou que o Brasil não quer ter “contencioso com nenhum país do mundo”.

    “Todo mundo sabe que o Brasil é contra a guerra na Ucrânia, todo mundo sabe que o Brasil é contra o que está acontecendo na Faixa de Gaza, da mesma forma que fomos contra o ato terrorista do Hamas, e todo mundo sabe que o Brasil não tem e não quer ter contencioso com nenhum país do mundo. O Brasil quer paz, quer prosperidade, quer crescimento econômico e quer melhoria de vida do nosso povo.”

    Na única vez em que citou a Venezuela, Lula disse que vai agradecer pessoalmente, na reunião da Celac, o primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, “por ser um coordenador das conversas entre a Guiana e a Venezuela”.

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