Por que, apesar de convidado, Muricy Ramalho caminha para não ser o técnico da seleção? Aparentemente, Ricardo Teixeira confiou demais no seu taco: imaginou que nenhum técnico brasileiro recusaria tal honra.
Mas deu-se que, na reunião de quase duas horas hoje no Itanhangá Golf Club (leia mais detalhes na nota publicada hoje às 11h12), Muricy fez um pedido a Teixeira. Queria acumular a seleção e o Fluminense. Alegou que tem contrato com o clube até o fim do ano e que é cumpridor dos seus contratos.
Teixeira bateu pé: ele teria que ser exclusivo da seleção. Muricy disse, então, que para isso acontecer só com o o.k. do Fluminense. “Se eles me liberarem, eu venho”, disse Muricy.
Só que Roberto Horcades, presidente do clube, disse “não”. Ex-cardiologista de Teixeira e aliado de longa data, Horcades rompeu com o presidente da CBF meses atrás, na ocasião da eleição para a presidência do Clube dos 13. Foi uma espécie de hora do troco.
Ainda há espaço para uma recomposição? Sempre há. Mas quem conhece Teixeira e Horcades duvida dessa possibilidade.