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O Ministério Público junto ao TCU apresentou representação pedindo que a Corte aprove uma ordem para obrigar Jair Bolsonaro a proceder a “devolução imediata” de todos os presentes recebidos por ele durante o mandato. O procurador Lucas Furtado, que assina o pedido, também solicitou que o tribunal realize um levantamento completo das peças.
“Há itens de alto valor que foram recebidos pelo ex-presidente da República. Tais objetos, como foram recebidos quando do exercício do mandato, deveriam ser incorporados ao patrimônio público”, diz Furtado.
Entre os itens dados a Bolsonaro e listados para devolução estão uma miniatura de um capacete antigo de samurai, avaliado em 20.000 reais, presenteado pelo então primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe e um quadro que mostra Jerusalém com o Templo de Salomão, avaliado em 5.000 reais, dado pelo então primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu durante viagem oficial a Jerusalém em 31 de março de 2019.
Furtado também cita um vaso confeccionado em prata 925, avaliado em 16.400 reais, presenteado pelo então presidente do Peru Martin Vizcarra Cornejo na posse em 2019 e um pote de 6x6x3 centímetros, confeccionado em metal prateado polido, avaliado em 13.300 reais, dado por Shinzo Abe na cerimônia de proclamação da entronização do Imperador do Japão, em 22 de outubro de 2019.
Giro VEJA - quinta, 21 de novembro
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