Motta quer PEC da Segurança antes do recesso, mas resistências persistem
Paraibano deve debater proposta durante reunião de líderes, mas parlamentares avaliam que complexidade do tema pode deixar apreciação para 2026
Apesar de o presidente da Câmara, Hugo Motta, insistir que quer emplacar a aprovação da PEC da Segurança Pública antes do recesso de fim de ano, parlamentares do Centrão e da base aliada do governo Lula reconhecem que ainda há muita resistência, o que pode deixar a apreciação apenas para 2026.
Ontem, Motta sinalizou que o tema será discutido em reunião de líderes nesta terça-feira e que a medida pode ser debatida na comissão especial na próxima quinta-feira.
“Se Deus quiser, antes do final do ano, antes do recesso das festas de final de ano, queremos poder aprovar no plenário da Câmara dos Deputados a PEC da Segurança Pública, que se soma a outras matérias aprovadas até aqui, demostrando o compromisso da Câmara dos Deputados com um Brasil mais seguro”, afirmou o chefe do Legislativo durante evento onde foi homenageado pela Rota, um dos batalhões da polícia militar de maior letalidade policial da corporação paulista.
Ainda que seus esforços sejam no sentido de avanço da proposição ainda neste ano, lideranças do Centrão e aliados de Lula admitem, nos bastidores, que “será preciso mágica” para que esse desfecho seja alcançado.
A avaliação de parlamentares ouvidos por Radar é que o texto é muito complexo, com muitas arestas abertas, o que pode fazer com que a votação fique apenas para o próximo ano.
Ponderam ainda que a falta de pulso do paraibano em alguns momentos de sua gestão e a recente iniciativa de se indispor tanto com PL quanto com PT contribuem para o sentimento de que é difícil conseguir tirar do papel matéria de tal dimensão.
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