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Moraes decreta prisão preventiva de ex-assessor de Bolsonaro

Marcelo Câmara teria tentado obter detalhes sigilosos da investigação por meio de seu advogado, interlocutor de Mauro Cid em mensagens reveladas por VEJA

Por Pedro Pupulim Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jun 2025, 18h22 - Publicado em 18 jun 2025, 17h10

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou, nesta quarta-feira, a prisão preventiva do coronel do Exército e ex-assessor de Jair Bolsonaro, Marcelo Costa Câmara.

Apontado pela PGR como um dos integrantes do Núcleo 2 que teria operado por uma tentativa de golpe de Estado, Câmara teria descumprido medidas cautelares de proibição de usar redes sociais próprias “ou por terceiras pessoas” e de ter contato com demais investigados, “inclusive por intermédio de terceiros”.

Segundo o ministro, o coronel tentou, por intermédio de seu advogado, Luiz Eduardo Kuntz, obter dados sigilosos relativos ao acordo de colaboração premiada feito pelo tenente-coronel Mauro Cid com o objetivo de obter “elementos de informação complementares e destinados à construção de acervo probatório e instrutório”. A conduta pode, também, configurar obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa, de acordo com Moraes.

“Efetivamente, as condutas noticiadas indicam que o réu e seu procurador tentaram obter os dados sigilosos relativos ao acordo de colaboração premiada, por meio de conversas realizadas pelo Instagram e por meio de contatos pessoais na Sociedade Hípica de Brasília, no
período em que o réu MARCELO COSTA CAMARA estava preso”, diz trecho da decisão.

Em diálogos revelados recentemente por VEJA, Mauro Cid contatou Eduardo Kuntz por meio da plataforma Instagram, oportunidade em que compartilhou com o defensor de Câmara detalhes sobre seu acordo de delação.

Kuntz documentou as trocas de mensagens e ligações e as apresentou ao Supremo nesta semana, como prova de se proteger de uma “ação controlada”.

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