Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês

Radar

Por Gustavo Maia (interino) Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Ministério da Economia retira gestão de forte de Noronha do Governo de PE

Secretários enviaram ofício ao governador Paulo Câmara para informá-lo da decisão, na noite desta segunda-feira

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 nov 2021, 06h03
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Horas depois de o Radar informar que o Ministério do Turismo acionaria a Justiça para reaver a administração da Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios, no arquipélago de Fernando de Noronha, que estava sob gestão do Governo do Estado de Pernambuco, o Ministério da Economia entrou em cena para devolver o prédio histórico aos cuidados da União.

    Publicidade

    Em ofício enviado na noite desta segunda-feira ao governador Paulo Câmara (PSB), o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Diogo Mac Cord, e a secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, Fabiana Rodopoulos, informaram que estavam “suprimindo” a cláusula referente à edificação do contrato de cessão de uso firmado entre a União e o Estado de Pernambuco em 2002.

    Publicidade

    O documento aponta que a transferência da gestão de parte da ilha de Fernando de Noronha ao governo estadual ocorreu “mediante o cumprimento de alguns requisitos pelo Estado, dentre elas a manutenção das edificações existentes no local”.

    Erguida em 1654, a fortaleza passou por uma restauração, concluída no ano passado, que custou 10,1 milhões de reais, segundo o Iphan. Em seguida, foi devolvida à administração do arquipélago, subordinada ao Governo de Pernambuco.

    Publicidade

    Os secretários da Economia relataram que o Ministério do Turismo informou, no último dia 30 de setembro, que o Iphan constatou, em fevereiro, que “aquela edificação secular não teria recebido a devida atenção pela administração da Ilha, responsável por aquele patrimônio histórico, encontrando-se o imóvel em situação bastante degradada, necessitando de nova restauração”. A nova obra custaria outros 750.000 reais, de acordo com o instituto.

    Continua após a publicidade

    “Consta que nesse curto espaço de tempo teriam sido realizados diversos eventos nas instalações do forte, sem a devida autorização do Iphan, o que, certamente, contribuiu sobremaneira para o estado de degradação em que ele se encontra”, acrescenta o ofício.

    Publicidade

    Além disso, no ano passado, a União qualificou o forte no Programa de Parcerias de Investimentos, para ser trabalhado como um dos projetos piloto do Programa Revive Brasil, conduzido pelo Ministério do Turismo — o que seria de conhecimento da administração do arquipélago.

    Na sequência, o ofício assinala que o Estado de Pernambuco teria publicado no Diário Oficial um processo licitatório para o uso comercial do forte, o que motivou o pedido do ministério comandado por Gilson Machado para devolver a gestão do espaço à União.

    Publicidade

    Diante da exclusão do Forte do contrato, os secretário solicitam que os procedimentos licitatórios previstos pelo Estado de Pernambuco para a edificação sejam interrompidos.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.