O ministro da Educação, Milton Ribeiro, deverá comparecer ao Senado na quinta-feira da semana que vem para responder sobre as denúncias de corrupção no repasse de verbas do MEC.
Senadores da Comissão de Educação e Cultura aprovaram há pouco os requerimentos de convite apresentado por Jean Paul Prates (PT-RN) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para que Ribeiro dê sua versão sobre a negociata comandada por pastores evangélicos dentro da pasta, revelada pelo Estadão e pela Folha de S.Paulo.
Em áudios divulgado na segunda-feira, o ministro afirmou que prioriza os amigos do “pastor Gilmar” no repasse de verbas aos municípios, a pedido do presidente Jair Bolsonaro.
“O ministro da Educação, que atende pastores amigos de Bolsonaro para intermediar verbas públicas para prefeituras, vai ter que passar a semana preparando-se para dar explicações ao Senado. Ele disse que denunciou os pastores à CGU e mesmo assim continuou recebendo eles para não despertar qualquer desconfiança. Melhor arrumar desculpa melhor que essa. Vamos esclarecer mais esse gabinete paralelo de Bolsonaro e as mamatas que ele criou”, declarou Jean Paul Prates.