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Marinha conclui operação de quatro meses pelas águas da Amazônia

Navio de Assistência Hospitalar Doutor Montenegro atendeu mais de 20.000 pessoas que moram em áreas isoladas entre o Acre e o Amazonas

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 Maio 2022, 11h01

Em uma das operações mais singulares da Marinha do Brasil, realizada no noroeste da Amazônia Ocidental, o Navio de Assistência Hospitalar Doutor Montenegro finalizou nesta terça a “Operação Acre”.

Ao todo, foram quatro meses navegando pelos rios amazônicos para levar atendimento médico a milhares de moradores de comunidades ribeirinhas e indígenas do Acre e do Amazonas.

Navegando com uma tripulação de 85 militares e com o apoio de 29 técnicos de saúde, enfermeiros, médicos, dentistas e farmacêuticos destacados voluntariamente, a operação realizou 20.501 atendimentos médicos, odontológicos, farmacêuticos e de enfermagem, 7.307 exames laboratoriais e distribuiu 1,5 milhão de unidades de medicamentos.

O navio tem aporte para realizar raio-X, cirurgias de pequeno porte, pré-natal, mamografia, ultrassom, hemograma, urinálise, testes rápidos de HIV, sífilis, malária e dengue. Os procedimentos são alinhados com as diretrizes do Ministério da Saúde.

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Há seis anos, o “Dr. Montenegro” não chegava à cidade mais isolada da região – Marechal Thaumaturgo (AC), em razão do nível baixo dos rios. O município fica na milhagem 1.510, na fronteira com o Peru. “A nossa chegada até Marechal possibilita manter um registro histórico, já que é uma navegação muito desafiadora em virtude da variação do Rio Juruá entre as cidades de Cruzeiro do Sul, Porto Walter e Marechal. Levar atendimento de saúde a uma população muito carente, em áreas isoladas, com acesso somente por embarcações de pequeno porte ou de helicóptero, é nosso principal objetivo”, diz o comandante do navio, capitão de corveta Raphel Siqueira.

Além dos ribeirinhos, foram realizados atendimentos na Aldeia Ashaninka, localizada no município de Marechal Thaumaturgo (AC), na Aldeia Puyanawa do Barão e Ipiranga, pertencentes ao município de Mâncio Lima (AC), e na Aldeia Katukina, localizada no município de Cruzeiro do Sul (AC). Ao todo, 857 indígenas receberam atendimentos médicos, odontológicos, exames laboratoriais, de enfermagem, além de palestras ministradas sobre higiene bucal e Infecções Sexualmente Transmissíveis, totalizando 8.775 procedimentos.

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