Lula rejeita ‘já ganhou’, mas insiste no ‘já ganhei’
Ex-presidente reafirmou que assumirá Presidência em 2023, mas defendeu que vitória dependerá de eleição expressiva de deputados e senadores
Em evento de oficialização do apoio do Solidariedade à candidatura de Lula (PT) à Presidência, o ex-presidente voltou a afirmar que a disputa deste ano será dura — e defendeu que só haverá governabilidade com a ampliação de nomes aliados na Câmara e no Senado.
“Não penso que já ganhei as eleições, porque se tem alguém nesse país que tem experiência em eleição presidencial, sou eu. Já perdi muitas, já ganhei muitas (…) Mas posso te dizer: se prepare, porque nós vamos tomar posse da Presidência da República no dia 1º de janeiro de 2023”, disse o ex-presidente ao lado de Alckmin e Paulinho da Força.
Antes da fala de Lula, o deputado federal e presidente do Solidariedade defendeu que o petista precisa ser “a pessoa que una aqueles que querem um Brasil diferente, que querem tirar o Bolsonaro”. E fez um alerta ao entorno do ex-presidente:
“Você tem que ser o homem, até recebi isso do Cristovam Buarque, você tem que ser a representação do povo brasileiro que quer tirar o Bolsonaro. É isso. E não é fácil. Acho que até alguns que estão do teu lado acham que a eleição tá ganha. A eleição não tá ganha, a eleição não está ganha”, declarou.
Segundo Paulinho, a direita no mundo se organizou “melhor no Brasil” e a guerra a ser enfrentada por Lula será contra a direita no mundo. “A direita do mundo vai estar jogando aqui contra nós. É fake news de todos os lados”, comentou.