O Radar mostrou mais cedo que Lula participou de um evento no final de semana com evangélicos em que contou que assistia a cultos e lia livros religiosos enquanto esteve na cadeia. Ele disse que a “religião pode ser feita com muita verdade e ninguém precisa utilizar da boa-fé dos outros”.
A tentativa Lula de se aproximar da Igreja Evangélica, atualmente apoiadora de Jair Bolsonaro, gerou reação de seus principais líderes. Silas Malafia, um dos nomes cotados como possível vice-presidente na tentativa de reeleição de Bolsonaro no ano que vem, questionou a intenção do ex-presidente ao acenar para essa base de eleitores cristãos.
Segundo o Malafaia, Lula, que contou com o apoio das principais denominações cristãs do país em seus oito anos de governo, “não vai enganar o povo evangélico”.
“A esquerda não engana mais a gente. Esse negócio de querer abrir bíblia, levantar mãozinha, não funciona mais. Meu irmão, nós não somos mais trouxas. A esquerda é contrária a todos os nossos princípios ideológicos. O PT votou contra tudo aquilo que temos como princípio básico e não abrimos mão. Lula não vai enganar o povo evangélico”, disse o pastor.