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Lula lamenta morte de petista que teve festa invadida por bolsonarista

Caso ocorreu em Foz do Iguaçu; apoiador do presidente atirou contra o aniversariante, que revidou

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jul 2022, 17h30 - Publicado em 10 jul 2022, 12h53
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  • Lula prestou solidariedade às famílias de um guarda municipal que morreu na madrugada deste domingo depois de uma briga motivada por discussão política em Foz do Iguaçu, no Paraná.

    O guarda Marcelo Arruda, que também era tesoureiro do diretório do PT em Foz do Iguaçu, comemorava seu aniversário de 50 anos com uma festa com decoração temática do PT e da campanha de Lula à Presidência quando o agente penitenciário Jorge José da Rocha invadiu o local gritando o nome de Jair Bolsonaro.

    Houve uma confusão que terminou com uma troca de tiros entre os dois no meio do salão. O guarda petista é o primeiro a ser atingido e cai no chão. Deitado, ele revida e acerta o agente na cabeça. O aniversariante morreu. Inicialmente, a Polícia Civil havia informado que o invasor também havia morrido, mas depois retificou a informação. Guaranho está internado em um hospital da cidade.

    Sem citar Bolsonaro nominalmente, Lula disse que a tragédia foi motivada por intolerância e por um discurso de ódio contra políticos que é “estimulado por um presidente irresponsável”. O ex-presidente pediu compreensão com o bolsonarista que, segundo ele, teria sido levado pela retórica violenta do presidente.

    Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele, que se defendeu e evitou uma tragédia ainda maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor (a Polícia Civil informou mais tarde que Guaranho não morreu). Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marcelo Arruda. Também peço compreensão e solidariedade com os familiares de José da Rocha Guaranho, que perderam um pai e um marido para um discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável. Pelos relatos que tenho, ele não ouviu os apelos de sua família para que seguisse com a sua vida. Precisamos de democracia, diálogo, tolerância e paz”, disse Lula.

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