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Lula ignora miseráveis e refugiados ao afagar Maduro no Planalto

Petista derreteu-se pelo líder da Venezuela, dizendo que o encontro era 'um momento histórico'

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 Maio 2023, 14h37

Tentando assumir o papel de líder da América Latina diante do mundo, Lula recebeu nesta segunda Nicolas Maduro no Palácio do Planalto. O petista derreteu-se pelo líder da Venezuela, dizendo que o encontro era “um momento histórico”, e criticou o que ele considera “preconceito” da comunidade internacional com o líder venezuelano.

Em meados do ano passado, a ONU mostrou que a tragédia provocada por Maduro na Venezuela já produzia 6,8 milhões de refugiados. O número é semelhante ao total de pessoas que fugiram da guerra da Ucrânia. Para Lula, um detalhe desimportante. Tão desimportante quanto o fato de 94,5% da população governada pelo amigo Maduro viver abaixo da linha da pobreza.

Indiferente a miseráveis e refugiados, o petista nada disse sobre o tema. Ao contrário, promoveu Maduro a posto de grande vítima da comunidade internacional. O que acontece na Venezuela, para Lula, não é responsabilidade de Maduro, um injustiçado. “Nossos adversários vão ter que pedir desculpas pelo estrago que ele fizeram na Venezuela… Penso que esse novo tempo que estamos marcando agora não vai superar todos os obstáculos que você tem sofrido ao longo desses anos”, disse Lula ao venezuelano.  

Para Lula, o projeto de poder que destruiu um país inteiro, obrigando milhões a buscar sobrevivência no exterior, padece de problema de imagem, uma questão de… “narrativa”. Acho que cabe à Venezuela mostrar a sua narrativa, para que possa efetivamente fazer pessoas mudarem de opinião”, seguiu o petista.

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Lula tem razão de manter relações com líderes de países vizinhos. Poderia, no entanto, usar sua liderança e seu discurso de pai dos pobres para cobrar Maduro — o Brasil é o quinto destino de refugiados venezuelanos. Em vez disso, ofereceu os cofres brasileiros ao amigo:

Sabemos da dívida da Venezuela, e sabemos que tudo isso faz parte, e vai fazer parte de um acordo que a gente faça para que a nossa integração seja plena”, disse o petista, ignorando o histórico de calotes bilionários do vizinho aos cofres brasileiros.

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