O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, iniciaram há pouco, no Palácio do Planalto, uma reunião com o presidente do Conselho Diretor da Federação Brasileira de Bancos, Luiz Carlos Trabuco, e com o presidente-executivo da Febraban, Isaac Sidney.
Também participaram o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, os CEOs do Itaú, Milton Maluhy, do Bradesco, Marcelo Noronha, e do Santander Brasil, Mario Leão, e o presidente do Conselho de Administração do BTG, André Esteves. Os nomes deles só foram divulgados pelo Planalto após o encontro.
Antes de se dirigir ao Planalto, Haddad falou com jornalistas para negar que a reunião teria como pauta a tributação.
“Se tem uma coisa que não está na agenda de hoje do presidente é essa questão com a Febraban. Essa audiência tem sido pedida há algum tempo. O presidente tem se reunido com setores econômicos importantes, em geral ligados à produção, papeis e celulose, aço, Anfavea, etc. Havia o pedido da Febraban em solicitar essa audiência, então é uma solicitação deles, não é uma solicitação do presidente da República. E o tema é o mesmo tema que orientou todos os encontros até agora. Fazer um balanço do que nós avançamos até aqui, quais são as perspectivas, os pontos de alerta. Essa que é a questão”, declarou o ministro.
Questionado se a questão das bets seria tratada na reunião, ele disse que “não tem uma agenda específica assim, bets, imposto, nada disso”, e sim para “discutir cenários do país”.
“Então é falsa a informação, não sei quem passou em off, mas é falsa a informação de que esses temas foram estabelecidos, nem pelo presidente, nem pela Febraban. E vocês estão livres para contatar qualquer um dos participantes. Não há absolutamente nada. É uma agenda institucional da Febraban”, concluiu.