Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Lula diz que ainda não sabe se é preciso cortar gastos no governo

"Como a gente pode falar em gasto se a gente tá abrindo mão de receber uma quantidade enorme de recursos que os empresários têm que pagar", disse o petista

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jun 2024, 10h30 - Publicado em 26 jun 2024, 09h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Na entrevista que concede neste momento ao UOL, o presidente Lula foi questionado se há sabe onde vai cortar gastos no seu governo e respondeu que “o problema não é que tem cortar, o problema é saber se precisa efetivamente cortar”.

    “Ou seja, se precisa aumentar a arrecadação. Temos que fazer essa discussão”, complementou Lula. “A gente diminuiu muito a arrecadação”, acrescentou, minutos depois.

    Indagado se o cenário atual já não é de receitas superestimadas, ele lembrou do pagamento aprovado pelo STF de 92 bilhões de reais em precatórios e do seu veto à desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia brasileira, “todos muito grandes”.

    “Eu vetei, eles derrubaram o veto. E agora a Suprema Corte decidiu que se em 45 dias não tiver uma compensação o veto tá derrubado. Ora, como é que a gente pode falar em gasto se a gente tá abrindo mão de receber uma quantidade enorme de recursos que os empresários têm que pagar?”, questionou o presidente.

    “Nós queremos fazer política social que permita às pessoas crescer, queremos saber se o gasto está sendo bem feito, e o dinheiro está sendo usado para melhorar o país, estamos fazendo análise de onde tem gasto exagerado, onde tem gasto que não deveria ter, onde tem gente recebendo que não deveria receber. Sem levar em conta o nervosismo do mercado. Levando a necessidade de manter política de investimento”, afirmou Lula.

    Continua após a publicidade

    O petista disse ainda que é possível resolver a questão dos subsídios, cujo montante o deixou “impressionado” na semana passada, com a aprovação da regulamentação da reforma tributária. “O Brasil muda de padrão na hora que a gente aprovar a reforma tributária”, disse.

    Ele também garantiu que, na eventual redução de despesas, o salário mexido não será mexido.

    Dívida “muito aquém” dos outros países

    No início da entrevista, Lula foi questionado sobre o que o governo fará diante do fato de que o Brasil vem gastando mais do que arrecada e disse que não é verdade que o país está “gastando demais”.

    Continua após a publicidade

    “Eu tenho a vantagem de ter sido presidente outras duas vezes. E esse tema sempre foi recorrente. É engraçado porque esse tema é mais forte no Brasil do que em qualquer outro país do mundo. Então aqui no Brasil vira e mexe as capas de jornais, as manchetes das matérias são sempre assim: ‘o governo está gastando demais, a dívida pública líquida é muito alta, a dívida pública não sei das quantas’. O que não é verdade. Não é verdade”, afirmou.

    Na sequência, ele elencou a média da dívida pública dos países da OCDE, de 113% do PIB, dos Estados Unidos (123%), da China (83%), do Japão (237%), da França (112%) e da Itália (137%) para dizer que a do Brasil (76%) “está muito aquém dos gastos que os outros países fazem”.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.