A nova rodada eleitoral do Instituto FSB Pesquisa, divulgada nesta segunda, 25, é um banho de água fria para Jair Bolsonaro e seus aliados, que tinham a esperança de ver o uso bilionário da máquina estatal elevar a expectativa de voto do presidente na disputa pela reeleição.
Após oscilar para baixo nas últimas três rodadas da pesquisa encomendada pelo BTG Pactual, o ex-presidente Lula cresceu 3 pontos nas últimas duas semanas e atingiu 44% das intenções de voto no 1º turno. Foi o único candidato a se movimentar fora da margem de erro da pesquisa, que é de 2 pontos. Bolsonaro ficou praticamente estável, com 31% (oscilação de 1 ponto para baixo em relação a duas semanas atrás). Todos os demais candidatos também oscilaram dentro da margem: Ciro Gomes ficou em 9%, Simone Tebet e André Janones marcaram 2% cada um e Pablo Marçal fez 1%. Brancos e nulos são 2%, nenhum dos candidatos e não responderam somam 8%.
Segundo o instituto, a maioria do eleitorado brasileiro (54%) já percebeu a redução no preço dos combustíveis, ficou sabendo da aprovação da PEC Emergencial e aprova o aumento do Auxílio Brasil para 600 reais e do Vale-Gás para 120 reais, além da criação do Vale-Diesel para os caminhoneiros. Essas medidas, no entanto, não mexeram com o quadro eleitoral e também não mudaram a forma negativa como a população avalia o Executivo federal.
O Instituto FSB ouviu, por telefone, 2.000 pessoas entre os dias 22 e 24 de julho.