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Lula admite que Dilma cometeu equívocos na Planalto

O ex-presidente fez uma série de elogios à sucessora e aliada, mas citou erros na questão da gasolina e na desoneração e isenção fiscal bilionária

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 ago 2022, 21h34

Na entrevista que concedeu ao Jornal Nacional nesta quinta, Lula foi questionado sobre a crise econômica deixada pelo governo Dilma Rousseff e admitiu que sua sucessora e aliada “cometeu equívocos”.

Antes de responder, o petista comentou que esteve no último sábado com Dilma e ouviu dela que ele não deveria responder se fosse questionado sobre o seu governo, e sim dizer que a convidassem para que ela discutisse com os jornalistas. Na sequência, fez uma série de elogios à ex-presidente, em especial ao seu primeiro mandato, de 2011 a 2014.

“A Dilma é uma das pessoas que eu tenho o mais profundo respeito, pela competência e pela ajuda que ela me deu quando era chefe da Casa Civil. A Dilma fez um primeiro mandato presidencial extraordinário, porque a crise internacional se agravou e, mesmo assim, ela se endividou para poder manter as políticas sociais e o emprego em 4,5%, que foi o menor desemprego que nós tivemos na história desse país. Era como se fosse padrão Noruega, padrão holandês”, declarou o candidato do PT.

“Eu acho que a Dilma cometeu equívocos na questão da gasolina, ela sabe que eu penso isso. Eu acho que cometeram equívocos na hora que fizeram 540 bilhões [de reais] de desoneração e isenção fiscal de 2011 a 2040. E eu acho que, quando ela tentou mudar, ela tinha uma dupla dinâmica contra ela: Eduardo [Cunha], o presidente da Câmara, e o Aécio [Neves], no Senado, que trabalharam o tempo inteiro para que ela não pudesse fazer nenhuma mudança. Ela mandou medida provisória pra mudar”, complementou.

Lula então lembrou que o mesmo ocorreu no segundo mandato do governo Fernando Henrique Cardoso, que tentou evitar que o Brasil quebrasse, e tinha Michel Temer como presidente da Câmara, que “ajudou a aprovar as coisas, não trabalhou contra”. Já Cunha, segundo o petista, trabalhou contra o tempo inteiro.

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Questionado por William Bonner se o eventual novo governo dele será diferente do de Dilma, o ex-presidente respondeu com ironia:

“Se um dia entrar alguém no teu lugar pra fazer o Jornal Nacional, você vai perceber o que é que é ‘rei morto, rei posto’. Você vai descobrir”.

“Ou seja, quando você deixa o governo, quem ganha vai governar do jeito que entender, quem tá de fora não vai mandar. Eu vou voltar a governar esse país, se o povo assim permitir, pra fazer as coisas melhor do que eu fiz”, declarou.

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