André Moura começou a correr atrás do prejuízo. Há cerca de 20 dias, três afilhados políticos dele foram exonerados da Procuradoria Federal do INSS.
A ordem de demissão foi dada pelo próprio Michel Temer. Não por acaso.
Como VEJA revelou, um dos indicados de Moura trabalhava numa faculdade ligada à Associação Nacional dos Servidores Públicos da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), suspeita de receber indevidamente 56 milhões de reais do INSS.
Pois Moura não se conformou com a perda de espaço. Na semana passada, foram enviados à Casa Civil dois nomes para substituir os demitidos da Procuradoria. O Palácio do Planalto já sabe que ambos os concorrentes são ligados ao líder do governo.