O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), descartou, nesta terça-feira, a possibilidade de incluir um aumento da alíquota da CSLL no projeto que define as compensações à renúncia de receita da desoneração da folha, do qual ele é relator.
Na noite de segunda-feira, Wagner reuniu-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, para discutir o projeto de lei.
A Receita Federal estima que a renúncia de receita decorrente da desoneração varie de 25 bilhões de reais a 26 bilhões de reais em 2024. A proposta de compensação está na pauta da sessão plenária do Senado de quarta-feira.
Wagner afirmou que espera apresentar seu parecer ainda nesta terça. Ele confirmou que vai incluir no relatório as medidas sugeridas pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como o pente-fino nos benefícios sociais, a repatriação e a atualização de ativos, a repactuação de multas aplicadas por agências reguladoras e a transferência ao Tesouro de depósitos judiciais abandonados.