Lava-Jato de São Paulo rebate Aras e diz cumprir as regras da PGR
Em nota, força-tarefa diz que distribuição dos processos segue os mesmos critérios utilizados para qualquer outro procedimento

A força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo rebateu nesta quarta-feira a declaração do procurador-geral da República de que os integrantes do grupo escolhem os processos em que atuam. Em debate, Augusto Aras teceu uma série de críticas ao funcionamento das forças-tarefas, que chamou de “caixas de segredos“.
Em nota, a Lava-Jato de São Paulo afirma que a distribuição dos processos é realizada nos estritos termos de uma portaria de 2020 e segue “os mesmos critérios adotados para qualquer feito que dê entrada na Procuradoria da República em São Paulo”.
Além disso, os procuradores dizem que em janeiro de 2020, o grupo foi alvo de uma inspeção da Corregedora-Geral do MPF e que “nenhuma irregularidade foi encontrada”.
Na live de que participou nesta terça-feira, Aras disse que a Lava-Jato de São Paulo construiu “uma metodologia de distribuição personalizada em que membros escolhem os processos que querem”.