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Justiça denuncia PMs que abordaram filhos de diplomatas no Rio

Ocorrido em julho, caso gerou revolta nas redes sociais

Por Pedro Pupulim Atualizado em 10 set 2024, 12h40 - Publicado em 10 set 2024, 11h29
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  • Adolescentes, filhos de diplomatas, foram abordados e revistados por policiais no bairro de Ipanema, Zona Sul do Rio
    Adolescentes, filhos de diplomatas, foram abordados e revistados por policiais no bairro de Ipanema, Zona Sul do Rio (Reprodução/Twitter)

    A 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria de Justiça Militar, no Rio de Janeiro, denunciou os dois policiais militares que abordaram quatro adolescentes filhos de diplomatas em Ipanema. Os PMs Luiz Felipe dos Santos Gomes e Sergio Regattieri Fernandes Marinho estão sendo acusados formalmente pelo cometimento dos crimes de ameaça e constrangimento ilegal.

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    Entre os adolescentes abordados, três eram negros, e filhos de diplomatas do Gabão, Canadá e Burkina Faso.

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    O caso aconteceu no dia 4 de julho deste ano. À época, circularam vídeos nas redes sociais em que os jovens na faixa dos 13 e 14 anos são parados de maneira abrupta pelos dois PMs, com revólver apontado para o grupo, antes de serem revistados.

    Segundo a denúncia, os policiais abordaram as vítimas de forma truculenta. Os jovens entravam em um prédio na Rua Prudente de Morais quando uma viatura da PM parou sobre a calçada e os policiais desceram com armas em punho.

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    O grupo foi obrigado a encostar na parede para a revista. Segundo a peça acusatória, enquanto o denunciado Regattieri realizava a segurança do local, o outro policial militar revistou os adolescentes, obrigando-os a exibir as partes genitais.

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    Na peça acusatória, o promotor de Justiça Paulo Roberto Mello Cunha Júnior chama atenção para o fato de que, antes de deixar o local e nada ter encontrado na revista, o policial militar Luiz Felipe disse às vítimas para ficarem atentas, tendo em vista que adolescentes estariam praticando crime de roubo na localidade.

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    “Não deveriam sair de casa nesse horário e que, na próxima revista, poderia ser pior”, destaca trecho da denúncia.

    A 2ª Promotoria de Tutela Coletiva da Infância e Juventude da Capital e a 3ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude ajuizaram uma ação civil pública de produção antecipada de provas. O processo está sob sigilo.

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