Juízes federais de todo Brasil devem paralisar audiências, sessões de julgamento e prolação de sentenças de 24 a 28 de julho. A medida foi aprovada por 85% dos magistrados que integram a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).
O objetivo da greve é contestar os penduricalhos extrateto concedidos a juízes estaduais e a discrepância em relação a outras carreiras do Judiciário.
A Ajufe também afirma adotar a medida em defesa do “respeito à independência do Poder Judiciário e às decisões judiciais” – uma referência à Emenda Constitucional que permite a prorrogação dos pagamentos de precatórios da União.
As presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Conselho da Justiça Federal (CJF), além dos presidentes dos Tribunais Regionais Federais (TRFs) e da Ordem dos Advogados do Brasil, já foram comunicados via ofício sobre o resultado da consulta.
Audiências de custódia e outros casos urgentes não serão atingidos pela paralisação.