O Instituto Serrapilheira vai criar um centro de pesquisa em ecologia tropical, com o objetivo de posicionar o Brasil, que tem a maior biodiversidade do mundo, como líder no debate global.
Fundada em 2017 para dar apoio à ciência brasileira, a instituição é privada e sem fins lucrativos, e já apoiou mais de 300 projetos com investimento superior a 90 milhões de reais, em três programas: Ciência, Formação em Ecologia Quantitativa e Jornalismo & Mídia.
O projeto-piloto prevê a instalação de uma sede no Rio de Janeiro e hubs espalhados em todos os biomas brasileiros, vinculados a instituições já atuantes na área. Treze cientistas já trabalham com especialistas em políticas públicas para definir os eixos prioritários da iniciativa. Enquanto um grupo foca em pesquisas de longo prazo, como um mapeamento da biodiversidade, outro pensa em pesquisas com resultados mais imediatos.
O instituto promoveu nesta segunda e terça uma reunião fechada com os cientistas que trabalham no piloto do novo centro e representantes dos ministérios do Meio Ambiente e da Fazenda e do BNDES.
O valor ainda não está definido, mas a ideia é fazer um fundo para financiar o funcionamento básico do novo centro e captar recursos para o restante. Apesar de se tratar de um projeto do Serrapilheira, a intenção é que a iniciativa ganhe autonomia posteriormente.