Há dois meses na Cultura, Regina Duarte vive aprisionada pelo medo no governo. Quem revela o drama são os amigos da atriz.
Sabotada por Bolsonaro, Regina não pode nomear seu pessoal nem demitir os olavetes que infernizam sua vida. Para não virar alvo dos radicais, ela ignora a classe artística, não defende em público uma agenda na crise nem denuncia as sabotagens de que é vítima. Uma situação kafkiana.
Mas o principal medo de Regina é de desagradar o presidente Jair Bolsonaro e colocar a perder o decreto que tira sua pasta do limbo em que hoje se encontra, entre o Ministério da Cidadania e do Turismo – deixando-a definitivamente sob o abrigo de Marcelo Álvaro Antônio. O texto, que repousa no Planalto desde os tempos de Roberto Alvim, dá mais autonomia para a secretaria.