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Governo quer fortalecer identificação geográfica para valorizar produtos

Brasil tem 112 produtos reconhecidos e busca potencializar conceito entre produtores e consumidores

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 12h47 - Publicado em 1 abr 2024, 13h30
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  • A obra "Bêbado com Cigarro I", de A.R.L, é uma das que ficarão expostas no CCBB Rio a partir de 4 de setembro
    A worker sprays coffee plants at a plantation in Sao Goncalo do Sapuca, Minas Gerais state, Brazil, on Thursday, March 1, 2018. Brazil is the world's biggest grower and exporter of the highly-prized arabica beans. Growers in Minas Gerais are optimistic for the 2018 season, as most trees enter what's typically the higher-yielding half of a biennial crop cycle. Photographer: Rodrigo Capote/Bloomberg via Getty Images  (Rodrigo Capote/Bloomberg/Getty Images)

    Os Ministérios da Agricultura e Pecuária e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, por meio do INPI, trabalham para potencializar as identificações geográficas de produtos brasileiros, desde alimentos e produção agrícola até peças de artesanato. 

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    “Para produtos agrícolas, o MAPA tem um papel tanto de fomento, quanto de instrumento oficial”, explica o coordenador-geral de Cooperativismo, Associativ. Rural e Agregação de Valor do Ministério da Agricultura, Nelson de Andrade.

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    “A gente recebe todo esse apanhado de documentos, que validam sobre a região e o produto, e faz a análise. Pesquisa sobre a região, o solo, e a partir daí, emite esse instrumento oficial, habilitando o solicitante a pedir seu registro final ao INPI”.

    O conceito, já difundido no continente europeu e outros países, agrega valor à produção e, em várias partes do mundo, é validado pelo próprio consumidor final. A ideia de potencializar a identificação geográfica corrobora com o anseio de aumentar as exportações para o mercado europeu, mas também de aproximar o público brasileiro dessa perspectiva.

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    “O nosso consumidor ainda conhece pouco sobre identificação geográfica e eu acho que esse é um dos grandes desafios que a gente tem para o Brasil”, argumenta Andrade. 

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    “Agora, quando se abre um mercado para 800 milhões de pessoas, vamos ter a possibilidade de exportar esses produtos, com essa história do Brasil, com essa história da região, eu acho que pode potencializar e muito essa comercialização e o reconhecimento disso, obviamente, que não deixando de lado o mercado brasileiro, que é tão importante quanto às exportações”, complementa.

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    Além da história e da cultura por trás dos produtos, a identificação geográfica garante dois principais aspectos à produção: rastreabilidade e sustentabilidade. Para a identificação do produto ser reconhecida não se garante apenas o conhecimento sobre a procedência da produção, como também, as condições e a preservação daquela região, uma vez que o clima e a vegetação, por exemplo, são fundamentais para a qualidade do produto.

    Recentemente, o IP Key, escritório financiado pela União Europeia que atua dentro do MDIC, promoveu um seminário em Belo Horizonte para tratar de identificações geográficas no Mercosul. A escolha da capital mineira se deve ao sucesso do café nesse processo. 

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    Um exemplo é a aliança estratégica de produtores de Café da Região do Cerrado Mineiro, com a marca italiana Illy. Os cafés especiais também ganharam nos supermercados brasileiros cada vez mais espaço, e o governo brasileiro articula com a Associação Brasileira de Supermercados, movimentos semelhantes com outros produtos com identificação geográfica.

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