Na recente visita que fez a Portugal, o chanceler Carlos Alberto Franco França recebeu de seu homólogo português a notícia de que aquele país já havia designado um embaixador de alto calibre para cuidar, pelo lado português, das atividades alusivas à comemoração do bicentenário da Independência do Brasil, em 2022.
O chanceler, aparentemente, foi pego de surpresa, já que o Brasil, apesar de ser o país que organizará as comemorações, não fez nada nesse sentido.
Quando a política externa ainda era comandada pelo chanceler blogueiro Ernesto Araújo, o governo de Jair Bolsonaro editou um decreto criando a Comissão Interministerial Brasil 200 Anos. O problema é que nada além desse passo burocrático foi feito.
A notícia — um pouco vergonhosa para o lado brasileiro – gerou uma operação de guerra urgente no Itamaraty para criar e nomear os servidores que comporão o grupo de trabalho que vai organizar as atividades.