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Governo espera que Alexandre de Moraes decida futuro de Jean Lawand

'Futuro dele depende' do ministro do STF que toca as investigações sobre os atos golpistas, diz um auxiliar de Lula

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jun 2023, 12h22 - Publicado em 30 jun 2023, 08h01

Amparado, provavelmente, nas famosas “técnicas” de persuasão de Marcos do Val, como ironiza uma fonte da caserna, o coronel Jean Lawand sentou na cadeira elétrica da CPMI do 8 de Janeiro, nesta terça, acreditando que convenceria deputados e senadores de suas boas intenções ao trocar mensagens golpistas com Mauro Cid em 2022. Acabou constrangendo ainda mais o Exército com suas inverdades.

Com Jair Bolsonaro instalado no Planalto, mas já derrotado por Lula nas urnas, o coronel clamou para que o presidente colocasse os militares nas ruas: “Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo tá com ele, cara. Se os caras não cumprir, o problema é deles. Acaba o Exército Brasileiro se esses cara não cumprir a ordem do comandante supremo (das Forças Armadas)”.

Como Bolsonaro não “deu a ordem”, o inconformado Lawand esbravejou: “Entregamos o país aos bandidos”.

“Peça, por favor, para avisarem ao povo (que pedia golpe militar em acampamentos na frente de quartéis), que está há 52 dias cagando em banheiro químico, dormindo mal e pegando chuva. Ele merece saber a verdade. Que Deus se apiede dessa nação”, concluiu Lawand.

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Na CPMI, nesta terça, Lawand tentou reinterpretar essas falas. “Afirmo, aos senhores, que em nenhum momento falei sobre golpe. Em nenhum momento atentei contra a democracia brasileira. Em nenhum momento quis quebrar, destituir, agredir qualquer uma das instituições. Porque isso não faz parte do que aprendi na minha carreira, minha vida”, afirmou Lawand.

“O que eu atribuo ao presidente Bolsonaro é que uma palavra dele, a capacidade que ele tinha de liderança sobre a nação, uma palavra dele, uma manifestação dele faria com que aquelas pessoas que estivessem nas ruas, há muito tempo, fora de casa, em situações precárias, retornassem aos seus lares e continuassem as suas vidas”, disse o coronel na CPMI.

Para os parlamentares presentes no depoimento do coronel, Lawand desmoralizou o Exército ao mentir abertamente na CPMI. Ainda chegou a “pedir desculpas ao Exército”. Improvável pensar que o coronel fosse fazer diferente: depor para admitir prontamente seus desejos golpistas de 2022. Mas, como deixou claro um dos integrantes da comissão, seria melhor ter ficado calado, já que tinha o direito de ficar em silêncio para não complicar ainda mais sua situação.

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Em tempo, nada, até o momento, aconteceu com Lawand no Exército. “O futuro dele está nas mãos de Alexandre de Moraes”, diz um auxiliar de Lula.

 

 

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