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Golpe de 64 ‘refletiu anseios da população’, diz Braga Netto

Ministro da Defesa e comandantes das Forças Armadas assinam mensagem em alusão ao 31 de março, data do golpe que impôs 21 anos de ditadura ao Brasil

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 mar 2022, 09h56 - Publicado em 30 mar 2022, 21h14

De saída do cargo de ministro da Defesa, o general do Exército Walter Braga Netto mostrou que, assim como seu chefe Jair Bolsonaro, vê com admiração o golpe militar de 1964 que inaugurou uma ditadura de 21 anos no Brasil e matou e torturou centenas de civis.

Netto deve ser vice na chapa de Bolsonaro que tentará à reeleição e, por conta da legislação eleitoral, terá que se deixar o cargo até o próximo dia 2. Um de seus últimos atos como ministro foi a assinatura da chamada Ordem do Dia em alusão à data de 31 de março, que é o aniversário do golpe militar no Brasil. O texto foi divulgado na noite desta quarta.

A mensagem assinada por Braga Netto e pelos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica trata o golpe como um “movimento” e um “marco histórico na evolução política brasileira”. O texto diz que a instalação do regime de exceção no Brasil “refletiu os anseios e as aspirações da população da época”.

“Nos anos seguintes ao dia 31 de março de 1964, a sociedade brasileira conduziu um período de estabilização, de segurança, de crescimento econômico e de amadurecimento político, que resultou no restabelecimento da paz no país, no fortalecimento da democracia, na ascensão do Brasil no concerto das nações e na aprovação da anistia ampla, geral e irrestrita pelo Congresso Nacional.”

O texto ignora as torturas, a cassação de direitos fundamentais com a edição dos atos institucionais e as diversas famílias até hoje sem respostas sobre seus entes desaparecidos pelo governo do regime militar. “Cinquenta e oito anos passados, cabe-nos reconhecer o papel desempenhado por civis e por militares, que nos deixaram um legado de paz, de liberdade e de democracia, valores estes inegociáveis, cuja preservação demanda de todos os brasileiros o eterno compromisso com a lei, com a estabilidade institucional e com a vontade popular”, diz a mensagem.

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