Com o slogan “conhecer o passado para compreender o presente e lutar pelo futuro”, a 2ª edição do Festival da Consciência Negra começa nesta sexta-feira no Teatro Prudential, no Rio de Janeiro. A programação, com curadoria do próprio teatro e do Instituto Evoé, por meio de Maria Siman, ganhou mais espaço em relação à edição anterior e se estende até o domingo.
“Buscamos trazer ao público a força e a extraordinária potência da arte e da cultura produzidos pela comunidade afrodescendente brasileira e por artistas e pensadores africanos”, contou a curadora.
A cantora Sandra de Sá, símbolo da black music e da Música Popular Brasileira, se apresenta no primeiro dia do evento.
Esta edição terá quatro atrações angolanas: o escritor João Canda, o artista plástico Paulo Chavonga, o compositor e intérprete Dog Murras e a atriz e apresentadora de TV Celma Pontes. Os músicos Mû Mbana e Sunny representam Guiné-Bissau e Nigéria, respectivamente.
O festival se encerra no dia 20 de novembro, data em que se celebra o Dia da Consciência Negra e marca, neste ano, 327 anos do assassinato de Zumbi dos Palmares, um dos principais líderes da resistência à escravidão.