Demitido pelo presidente Jair Bolsonaro nesta segunda, o ministro Fernando Azevedo está reunido neste momento com a alta cúpula das forças armadas.
Uma graduada fonte da caserna revelou ao Radar que um dos gatilhos para a mudança na Defesa foi a entrevista concedida pelo general Paulo Sérgio, responsável pelo setor de recursos humanos do Exército, ao jornal Correio Braziliense.
Jair Bolsonaro não teria aceitado bem a fala do militar, o que refletiu sobre a decisão de mudança no ministério.
Na conversa com o repórter Renato Souza, o general diz acreditar que o Exército já se prepara para terceira onda de casos e mortes da Covid-19.
“Quando soubemos que França e Alemanha estão começando novo lockdown com esta terceira onda, imaginamos que, como ocorreu na segunda, que começa na Europa, dois meses depois se alastra por outros continentes. Temos de estar preparados no Brasil. Não podemos esmorecer. É trabalhar, melhorar a estrutura física dos nossos hospitais, ter mais leitos, recursos humanos para, se vier uma onda mais forte, a gente ter capacidade de reação”, diz Sérgio.