A Fundação da Liberdade Econômica, instituição ligada ao PSC, prepara um estudo para basear o posicionamento do partido cristão nas eleições do ano que vem.
Intitulado como “Brasil do Amanhã”, o documento defenderá que a legenda se distancie do populismo em 2022 e evite questões que possam gerar “oscilações” ou “rupturas institucionais” no país.
O presidente da fundação, Márcio Coimbra, está por trás da mudança. Segundo ele, o termo conservadorismo estaria sendo usado de forma equivocada por setores da própria direita.
“A direita populista se apropriou do termo, desconfigurando por completo seu sentido”, disse. “O conservadorismo é contra a ruptura institucional, contra oscilações e trabalha com a mudança gradual, com prudência e moderação.”
Em 2018, o PSC surfou a onda bolsonarista e elegeu ao governo do Rio o ex-juiz federal Wilson Witzel, mas o político não se segurou na cadeira e caiu em meio a denúncias de um esquema de corrupção na gestão da saúde do estado que também atingiu o então presidente do partido, pastor Everaldo.